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Resenha: Penny Dreadful

By 19:42 , , , ,

Nesse período de início de férias, quando o objetivo é cair na vida loka, beber todas e chocar a sociedade (sem se preocupar com o artigo ou prova do dia seguinte), vamos falar sobre o que realmente faremos: ficar debaixo dos cobertores, ingerindo calorias e assistindo séries e filmes no computador ou televisão.

Para iniciar essa difícil empreitada de hibernação (ignorando totalmente minha condição de estagiária falida), vou  falar a respeito de uma descoberta recente: a série Penny Dreadful. 

Imagem via Tumblr

Penny Dreadful é uma série estadunidense lançada nesse ano e exibida aqui no Brasil pela HBO. O enredo inclui diversos personagens conhecidos, como Frankestein, Dorian Gray e Drácula, numa trama de suspense e fantasia. Basicamente? É uma série INCRÍVEL.
   
Eu andava órfã de seriados. Pra mim, os meses de férias de inverno são uma verdadeira desgraça no quesito entretenimento: tudo que eu acompanho teve seu final de temporada em maio ou antes. The Walking Dead, Supernatural, The Mentalist e, mais recentemente, Game of Thrones (cuja temporada 4 terminou no domingo passado e sobre a qual falarei numa próxima postagem) entraram num profundo e terrivelmente longo período de férias. E eu... Eu fiquei abandonada. Até que Penny chegou e salvou o dia.

Essa imagem ali de cima trás os personagens mais importantes da série. A história (pelo menos a essência dela) é essa: um pai embarca numa busca desesperada por sua filha, que foi sequestrada por uma entidade maligna (criada ouvindo o narrador da sessão da tarde dá nisso). 

Esse pai, chamado Malcolm Murray, conta com a ajuda de seu fiel mordomo Sembene, do pistoleiro Ethan Chandler (interpretado por Josh Hartnett, meu futuro marido) e pela enigmática Vanessa, encarnada por Eva Green. Eles formam um grupo excêntrico que sai pelas ruas da Londres vitoriana em busca da filha de Malcolm, Mina (já viu né?), que foi sequestrada por uma criatura pálida, feia e nada cintilante. Ainda temos Victor Frankestein e as aparições recorrentes de Dorian e o monstrinho de Frankestein.

Lindo, armado e perigoso (via Indiewire)

Essa série não tem nada de entediante. Para aqueles que gostam de um terrorzinho, há sangue, morte e gente possuída pelo demo. Para os que gostam de suspense, há a trama que nos leva para qualquer lugar, menos aquele que a gente espera. Para os românticos, há um casal (e só, porque Penny é sugar free). Para os danadinhos, temos nudez e sexo. Para os fãs de Game of Thrones, temos a morte de personagens importantes quando menos se espera. 

Vanessa no ritmo ragatanga (via imagem)

Porém... Como não existe perfeição total, Penny Dreadful não está 100% isenta de erros. Minhas ressalvas são duas:

Muitos arcos. É história demais, caminhos demais, personagens demais. Muitos problemas para se resolver. Meu medo é que, no anseio de inserir tanta mitologia, Penny se perca no meio de sua fantasia.

Mortes de bichinhos. É, tenho grande problema com isso. Quando começo a ver um filme de terror e vejo que os personagens tem gato ou cachorro (geralmente, as principais vítimas de 4 patas), já me bate um desânimo. Quase sempre, pá! Bicho assassinado. Não gosto, mesmo sabendo que não é de verdade. A morte de animais não é recorrente na série e as cenas em que acontecem não são extensas, mas mesmo assim, existem. Não é algo extremamente prejudicial, mas me incomoda. 

De qualquer forma, Penny se tornou meu novo vício. Não tem medo de exibir certos tabus, não há receios de ousar na história. Tem homossexualismo, possessão, mitologia egípcia. E tem Eva Green. Gente, essa mulher é a grande estrela do show e só por causa dela, já vale a pena conferir. Se caso cometerem a ousadia de não premiarem Eva com Emmy, eu... EU...
...  Não vou fazer nada, mas vou ficar triste :(


      Até a próxima!

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