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Uhuu, meu primeiro post.

By 05:47


Oláá!

Aqui quem vos fala é a Jana.

Bem...meu primeiro post vai ser sobre algo que está muito em alta nessas últimas semanas, o principal assunto que corre solto na boca dos cidadãos brasileiros. Nada mais, nada menos, do que as Olimpíadas.

Antes de qualquer coisa, eu não sou lá muito adepta a acompanhar os jogos. Na verdade, estou torcendo para que o dia 24 de agosto chegue logo e que a Olimpíada acabe. Motivos? Inúmeros. Primeiramente, eu adoro Tv Globinho e agora, graças ao vôlei, ginástica, futebol e etc, a programação foi cortada. Logo quando o episodio de Dragon Ball Z que eu queria tanto olhar se aproximava...! Mas isso a gente ignora.

E fora que esse suposto patriotismo que esta assolando os brasileiros só serve para confirmar uma teoria: o povo brasileiro (pelo menos, uma grande parte dele) só se une por dois motivos: esporte ou carnaval. Além disso, também não aderi ao fundo com motivos patriotas que o orkut está oferecendo.

Enfim, as Olimpíadas não me chamam a atenção...isso quanto a parte esportiva. Porque, na verdade, existe uma parte a qual eu faço questão de acompanhar e esta seria a abertura.

Ou seja, no dia 8 de agosto, lá estava eu, sentada a frente da televisão, com os olhos fixos na tela. Observando maravilhada aquele show de harmonia e incríveis luzes, algo que eu nunca tinha visto igual... Eu, juntamente com outras milhões de pessoas.

Pessoalmente, em meio a toda aquela maravilha, houveram alguns pontos em especial que me chamaram a atenção: os tambores do começo, as pegadas em fogos de artifícios, a menininha fofa cantando e o acendimento da tocha.

Então, assim que a abertura terminou, eu levantei feliz da cadeira, elogiando cada detalhe. Eu estava extasiada! Durante muito tempo, achei que nada iria superar aquele ursinho, da abertura dos jogos na Rússia. Mas a China...eles tinham conseguido misturar a magia de uma historia milenar com o modernismo que agora é a principal característica do pais. Tudo isso com diversos toques de sensibilizar o coração.

Mas, dias depois, tudo desaba. Qual não foi a minha surpresa ao ver uma reportagem na televisão, na qual os organizadores da abertura admitiam algumas pequenas “mentirinhas”? Credo.

Primeiro, falaram que as belíssimas pegadas em fogos de artifícios, que no dia tinham me arrepiado de tão espetaculares, na verdade haviam sido gravadas para garantir a perfeição na hora da exibição. Ok. Me desiludi um pouco, mas era superável...afinal, eles queriam que tudo saísse perfeito. Compreensível quando todo o mundo está prestando atenção. Mas o que viria a seguir, destruiria boa parte de toda a minha emoção.

A menininha. Aquela pequena garotinha, com um vestido vermelho fofíssimo, que fez sua voz angelical ecoar pelo Ninho do Pássaro. Fiquei extremamente desanimada quando soube que ela estava dublando uma outra garota. Mas o que me deixou boquiaberta de fato, foi descobrir o motivo pelo qual ela estava dublando: era porque a dona da voz não correspondia ao padrão estético de beleza. Imaginem a situação; impedir que uma criança cante com o coração em uma abertura historia dos Jogos Olímpicos porque ela não é bonita o bastante. E daí, esse menininha fica lá, atrás das cortinas, enquanto uma outra garota leva todos os elogios e aplausos. Com certeza essa menina nunca mais vai conseguir recuperar sua auto estima...mas isso não é o principal. Esse caso de falsificação representa muito mais.

A China, mesmo com sua gigantesca carga historica e aparente sabedoria milenar, não consegue corresponder a própria mensagem que tentou passar. Não julgo todo o povo chinês, obviamente. Eu falo de uns poucos.

Harmonia, paz, união, fé nas crianças que serão o futuro. O que foi isso tudo? Apenas um belo espetáculo?

O que significou aquelas fotos de crianças que apareceram naquelas sombrinhas? Ou todas aquelas outras que apareceram, representando todas as etnias presentes na China (Se bem que, pelo que estão dizendo, aquelas crianças eram todas de uma etnia só)? Ou ainda aquela menininha correndo no ar?

Será que tudo não passou de um jogo de aparências?

Passar a idéia de perfeição, mas quando na realidade, não passam de uma falsificação muito bem feita? E o que mais acontece, longe dos olhos do público?

Bom, talvez eu esteja fazendo uma tempestade num copinho de água. Ou talvez não.

Mas resumindo tudo isso, eu só tenho uma coisa a mais para dizer: acho que nem mesmo os Jogos Olímpicos conseguem fugir da falsificação bem ao estilo “made in China”.


Então por hoje é só, pessoal. E perdoem os possíveis erros de português.

Até uma próxima, x*

='-'=



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