.

Dia dos namorados chegando, eu sozinha em casa assistindo filmes e comento todos tipo de chocolate. Afinal, de que importa engordar uns quilinhos nessa época do ano? Acho que uma das mais deprimentes para os solteiros.

Já gastei meia caixa de lenços de papel, daqueles grandes, que contem 150 (detalhe, isso só hoje). Mas não, não andei chorando de depressão. A gripe pegou feio e até meu olhos lacrimeja sem um motivo aparente. Interessante que é só um. E ainda por cima, estou na luta pra não fazer a vacina da gripe, já me bastou a da febre amarela, que por sinal, não podia ter doido mais por questão da lei natural das vacinas – e se não há lei, eu acabei de inventar – afinal, nada deve doer mais que uma benzetacil.

Resumindo: solitária, gorda, gripada, olhos doendo e um braço que ainda esta roxo depois de duas semanas de vacina feita.

Garota sortuda não?

Pois é, sou sim... e então, solteira no dia dos namorados, a velha tradição das GFF’s salva o dia. Sexta-feira serão as solteiras do grupo no shopping, dividindo batata frita e uma grande Coca-Cola, rodeada de casais apaixonados que nos olharão feio estranhando quatro garotas tomando juntas, todas ao mesmo tempo, cada uma com seu canudinho, o refrigerante. Provavelmente pensando em como é estranho ver dois casais de lesbicas em plena luz do dia em um local publico. E, apesar de ser um dia horrivelmente triste por não termos encontrado nossos príncipes encantados durantes nossos 20 anos de vida, vamos ter grandes momentos de risada vendo as expressões do pessoal preconceituoso dos tempos atuais, que, ainda por cima, se precipita tirando suas conclusões.

Vai ser um dia extremamente divertido... =D

Muito amor pra todos os casais... e todos os solteiros também. Afinal, todos merecemos ser felizes. Nem todos tem culpa por nossos príncipes virem de jegue (pra empacar no meio do caminho), serem estúpidos a ponto de caírem do animal e ainda fracos pra ficarem em coma em algum hospital muito, muito distante.

Até parece um conto de fadas.

E feliz dia dos namorados.

=^-^=

por Stephen Kanitz

Fonte: www.kanitz.com

Editora Abril, Revista Veja, edição 1881, ano 37, nº 47, 24 de novembro de 2004, página 22





A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se gosta", um conselho confuso e equivocado.

Empresas pagam a profissionais para fazer o que a comunidade acha importante ser feito, não aquilo que os funcionários gostariam de fazer, que normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia.

Seria um mundo perfeito se as coisas que queremos fazer coincidissem exatamente com o que a sociedade acha importante ser feito. Mas, aí, quem tiraria o lixo, algo necessário, mas que ninguém quer fazer?

Muitos jovens sonham trabalhar no terceiro setor porque é o que gostariam de fazer. Toda semana recebo jovens que querem trabalhar em minha consultoria num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar desse capitalismo selvagem." Nesses casos, peço que deixem comigo os sapatos e as meias e voltem para conversar em uma semana.

É uma arrogância intelectual que se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. A maioria das pessoas que ajudam os outros o faz de graça.

As coisas que realmente gosto de fazer, como jogar tênis, velejar e organizar o Prêmio Bem Eficiente, eu faço de graça. O "ócio criativo", o sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente é alcançado por alguns professores felizardos de filosofia que podem ler o que gostam em tempo integral.

O que seria de nós se ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade só querem "fazer o que gostam"? Pediatras e obstetras atendem às 2 da manhã. Médicos e enfermeiras atendem aos sábados e domingos não porque gostam, mas porque isso tem de ser feito.

Empresas, hospitais, entidades beneficentes estão aí para fazer o que é preciso ser feito, aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que fazem aquilo que tem de ser feito do que os egoístas que só querem "fazer o que gostam".

Então teremos de trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida profissional chata e opressiva? Existe um final feliz. A saída para esse dilema é aprender a gostar do que você faz. E isso é mais fácil do que se pensa. Basta fazer seu trabalho com esmero, bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e da perfeição.

Aliás, isso não é um conselho simplesmente profissional, é um conselho de vida. Se algo vale a pena ser feito na vida, vale a pena ser bem feito. Viva com esse objetivo. Você poderá não ficar rico, mas será feliz. Provavelmente, nada lhe faltará, porque se paga melhor àqueles que fazem o trabalho bem feito do que àqueles que fazem o mínimo necessário.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão que realize seu trabalho com distinção e o colocarão à frente dos demais. Muitos profissionais odeiam o que fazem porque não se prepararam adequadamente, não estudaram o suficiente, não sabem fazer aquilo que gostam, e aí odeiam o que fazem mal feito.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isso, porque demoro demais, vivo brigando com quem é incompetente, reescrevo estes artigos umas quarenta vezes para o desespero de meus editores, sou superexigente comigo e com os outros.

Hoje, percebo que foi esse perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta de seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor em sua área, destaque-se pela precisão. Você será aplaudido, valorizado, procurado, e outras portas se abrirão. Começará a ser até criativo, inventando coisa nova, e isso é um raro prazer.

Faça seu trabalho mal feito e você odiará o que faz, odiando a sua empresa, seu patrão, seus colegas, seu país e a si mesmo.

7:00 AM - é o horario mais "badalado". Enquanto o homem esta se divertindo com sua suposta amante, a esposa fica com a consciência pesada por não ter acordado antes e preparado o café para o marido que, coitado, deve estar em uma cansativa reunião com algum cliente.

MEIO-DIA - O segundo lugar no quesito utilização de motel. Supostamente o marido estaria em reunião com fornecedores e sua esposa, em casa, vendo que a cada dia seu marido fica mais magro por não se alimentar direito, devido ao excesso de trabalho.

15:00 e 16:00 PM - Por nem todos conseguirem sair na metade da tarde para frequentar um motel e não levantar suspeitas, esse é o horario que ganha terceiro lugar (mas mesmo assim não perde para os finais de tarde e noite). Provavelmente o parceiro estaria no trabalho e por isso não levanta suspeitas de traição.

Bem, isso não vale somente para os homens, mas como são deles os indices mais elevados de traição, eles foram utilizados. Pensando bem, seriam as mulheres as que teriam capacidade de pensar em tais estratégias para enganar o parceiro.

E pensando bem, que marido em sã consciencia colocaria o relógio para despertas as 6 horas da manhã, acordaria a mulher que esta deitada ao seu lado para irem ao motel antes do trabalho?

Nada contra traições, se não acontecer comigo, claro... rsrs... Meu irmão sempre falava que sua namorada poderia traí-lo, com a condição de que ele não descobrisse, porque senão... o namoro estaria desfeito. Engraçado, acho que pra todos essa condição é valida.

Cada um sabe o que fazer, como levar namoro e casamento. Se for um relacionamento aberto em que a atração carnal não tenha importancia, e sim o amor, e por isso à a liberação de atos sexuais com terceiros, quem sou eu para julgar? Cada um leva a vida que quiser...

Mas que os homens estão ficando mais espertos... ah, isso eles estão. Acordar as 6 horas ou antes para ir pra cama com outra mulher? Tem que ter disposição e querer mentir bonito pra não acabar com o casamento.





='-'=