Crítica de The Vampire Diaries (S06E15): Let Her Go
Depois eu reclamar de todos os episódios, discordar de cada pessoa que dizia que essa temporada estava incrível e me decepcionar com várias cenas, eis que vem um episódio para me socar na cara.
Let her go foi perfeito em todos os sentidos, em todos os seus ganchos.
Pontos absurdamente, maravilhosamente, perfeitamente incríveis:
Funeral: assim como aponta o título, esse episódio tinha como foco principal o funeral de Liz e as atitudes de Caroline. Desde o início, a barbie vamp foi esquematizando todo o funeral de sua mãe, de modo que não houvessem falhas. E já de início, podemos notar que além da organização, Caroline estava em piloto automático - aquele olhar de psicopata prestes a entrar em colapso não enganou a nós e nem Elena, que percebeu que Caroline só estava agindo "calmamente" porque não tinha planos para o amanhã.
E também, nada aconteceu para melhorar o humor destruído da loirinha. Stefan, mal aconselhado por Damon, pensou que o sentimento que tem por Caroline, por ser diferente daquele que tinha por Elena, não poderia vir a se tornar amor. Assim, deixou subtendido para C que um fora estava por vir. E no início do episódio, Damon ainda deixou bem claro para ela que aquele primeiro dia de terror fúnebre não era nada se comparado aos dias que viriam.
Ou seja, era óbvio que Caroline iria optar por desligar sua humanidade. E pior é que justo minutos antes, Stefan se dá conta de que os sentimentos dele podem crescer e se tornar algo ainda melhor do que ele sentiu por Elena... Pena que Tefinho é lerdo e chega tarde.
Ah, e ainda há o funeral em si... Foi muito emocionante. Os colegas policiais prestando aquela homenagem foi lindo. E Caroline cantando aquela música... Que voz que essa atriz tem! Me arrepiei.
Bonnie: foi o outro foco desse episódio.
E eu quase posso ouvir o coro de anjos cantando ALELUIA.
Sim, finalmente nossa querida bruxa caiu fora daquela realidade prisão. E o reencontro dela e de Damon se tornou uma cena que vai ficar na minha memória pra sempre. Que abraço foi aquele minha gente? Coisa mais gostosa e cheia de saud(vont)ade! Adorei, me fez amar esses dois ainda mais. Espero, APENAS ESPERO, que eles continuem a ser desenvolvidos como a ótima dupla dinâmica que são. E que posteriormente... Bem... Esperança é o que não me falta.
Não joguem mais a Bonnie de escanteio, por favor.
Kai: querido Kai, amor meu, estava fudid0 por conta de sua fusão com o não-gêmeo Luke. Para salvar todo o clã, Jo dá toda a sua magia para Kai - que embora tenha aparecido pouco, apareceu bonito, cheio de tiradas sarcásticas. E sem esquecer do pedido de casamento de Alaric...
Tenho que admitir que Jo e Alaric são um dos meus casais favoritos da série. História consistente, conseguem ser românticos sem drama em excesso ou melação.
Pontos negativos do episódio:
Nenhum.
Simples assim. Que venham mais episódios como esse!
Bônus:
- Mais uma vez, Damon não ficou tanto com Elena e pôde ser desenvolvido sem aqueles problemas amorosos. O personagem é tão melhor sem essa chata por perto que eu não consigo entender a legião de fãs que o casal tem.
Na verdade, não consigo entender a torcida de nenhum casal que envolva a Elena.
- Mamãe Salvatore veio como brinde quando Bonnie se libertou. O que a mulher estava fazendo numa realidade prisão? Será que ela vai ocupar o posto de vilã, agora que Kai foi suavizado por Luke?
Essa carinha não me transmite sanidade.
1 comentários